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Está chegando a hora!
     Durante toda a semana que vem (30/11, 1º, 2/12 em Niterói e 3 e 4/12 no Interior) estará ocorrendo o processo de votação para o DCE-UFF. Três chapas estão na disputa. Nesse boletim esperamos apresentar um pouco do que queremos para a nossa universidade. Os temas são mais aprofundados no nosso blog, onde está disponível o jornal da nossa chapa na seção de textos (do lado direito da página).

     Como havíamos dito, existem 3 chapas disputando esta eleição. A chapa 1 representa o
continuísmo e a paralisia dos últimos anos, incapaz de se aproximar dos estudantes e organizar as lutas. A chapa 3 representa a burocracia governista da direção majoritária da UNE (PCdoB-PT), que vem sendo acusada de usar indevidamente R$2,9 milhões através de convênios fraudados com o Ministério da Cultura, que fez parte da tropa de choque da aprovação do REUNI em todo país em 2007 e da defesa de Sarney esse ano. Nossa chapa, a maior da universidade, é independente de governos e da reitoria. Esteve nas principais mobilizações nacionais, defendendo a educação pública e uma expansão de qualidade. O DCE hoje é sinônimo de esvaziamento e paralisia. Queremos fazer diferente. Vamos dar vida ao DCE!

     Defendemos a continuidade da luta contra o REUNI, por uma expansão de qualidade com verbas suficientes (10% do PIB pra educação já!) para a garantia do tripé ensino-pesquisa-extensão. Para 2012 a previsão é que a UFF salte de 23.000 para 47.000 estudantes, isso sem que o quantitativo de professores e servidores aumentem na mesma proporção. Somente este ano o governo cortou R$1 bilhão da educação pública e “doou” a mesma quantia para as particulares, além de ter anunciado que o (pouco) dinheiro do REUNI já acabou. E aí, surge a pergunta: ‘que expansão é essa se não tem verba?’. Expandindo de qualquer jeito, ora! Os exemplos de salas superlotadas, falta de professores e descaso com a universidade são vários. De estudantes assistindo aulas em containers, subsolo alugado de faculdade privada a outras bizarrices.

    Queremos mais que isso também. Queremos interiorização de qualidade com verbas federais e com professores/servidores lotados nas unidades, garantia da meia-entrada cultural (cinemas, estádios etc) sem o retorno do monopólio das carteirinhas da UNE, passe-livre universitário, xerox barata e sob controle dos CA/DA´s (como na Geografia que custa R$0,07), ampliação do acervo das bibliotecas, mais bandejões (com o fim à restrição da entrada de mães-estudantes), fim das opressões (machismo, homofobia e racismo), moradia estudantil, mais bolsas de assistência estudantil, ampliação da creche universitária, o fim da FEC e dos cursos pagos, construção dos Jogos Internos, segurança nos campi, mais laboratórios de informática, transporte intercampi (como já tem na UFRJ!)...NADA SERÁ COMO ANTES!


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Estudantes de campi avançados da UFF, Rural e Uerj encontram unidades sem infraestrutura e até contêineres são transformados em sala

Publicada em 17/11/2009 às 11h41m

Daniela Birman e Josy Fischberg com colaboração de Rodrigo Gomes e Willian Hetal Filho


Campi abandonados - Campus da UERJ em São Gonçalo com problemas de goteira em laboratório de biologia, mobiliário no pilotis, falta de computador no laboratório, salas pequenas e sem ar condicionado. Aluno RenanCampus da UERJ em São Gonçalo com problemas de goteira em laboratório de biologia, mobiliário no pilotis, falta de computador no laboratório, salas pequenas e sem ar-condicionado.


RIO - Contêineres no lugar de salas de aula. Um campus que nunca acabou de ser construído. Laboratórios ineficientes. Bandejão, nem pensar. Depois da batalha do vestibular, quem consegue uma vaga em universidade pública percebe que a guerra de verdade ainda não terminou. Com um agravante: nos campi avançados das instituições, relativamente novos e em expansão, a situação não é diferente. Os problemas - descritos acima - são alguns exemplos do que enfrentam alunos.


Há mais de um ano, Carolina Ferreira e Roberta Fonseca da Silva, estudantes de Psicologia do Polo Universitário de Rio das Ostras (Puro) da UFF, assistem às aulas em uma sala inusitada: um contêiner. Por falta de espaço construído, parte dos cerca de mil alunos matriculados nas seis graduações do polo utilizarão, em algum momento, um dos oito módulos instalados pela Prefeitura de Rio das Ostras como locais de ensino. No primeiro semestre, um dos contêineres teve um princípio de incêndio. De acordo com o diretor do Puro, Sérgio Mendonça, o acidente não teve grandes proporções:

- Não causou dano a ninguém nem a nenhum material.

Ainda segundo Mendonça, a empresa que fornece os contêineres garantiu que não há risco de o acidente se repetir. A Prefeitura de Rio das Ostras informou que todos os módulos estão em perfeitas condições e que mantém vistorias regulares.

Carolina se preocupa, porém, com a segurança das aulas nos contêineres:

- Se acontece um incêndio, nós não temos por onde sair. Há poucos extintores, e eu não sei se os contêineres têm uma proteção contra raios. Já chegou a entrar água num dia de chuva.

Já Luíza Carroza, aluna de Produção Cultural, reclama da sensação de clausura nos módulos, que chama de caixas de sapato:

- As janelas têm grades. Tudo é pequeno.

O diretor do Puro conta que os contêineres foram uma saída para que os vestibulares continuassem a acontecer até que a obra de expansão do campus, de responsabilidade da Prefeitura de Rio das Ostras, fosse concluída. A construção de três novos prédios estava prevista para começar em 2008. Com o atraso, as obras foram prorrogadas para 2010, e a UFF conseguiu recursos com o MEC para assegurar parte delas. A Prefeitura de Rio das Ostras informou que já entregou dois dos cinco prédios previstos e que as obras dos três outros imóveis começarão no primeiro semestre de 2010.

Aulas na UFF em containers - Os alunos e professores da UFF de Rio das Ostras estão passando por problemas de falta de espaço físico no campus devido a falta de planejamento da Prefeitura da cidade.

Além dos contêineres que funcionam como salas, há outros 15 utilizados para guardar equipamentos. Mendonça explicou que há nessas instalações, alugadas com recursos do MEC, material de laboratório, computadores e carteiras, entre outros itens, que foram adquiridos com recursos federais e não tinham onde serem alocados. Parte do material corre o risco de estragar.

" Se acontece um incêndio, nós não temos por onde sair (Carolina) "


Em Nova Iguaçu, os cerca de dois mil alunos da Rural pleiteiam um... campus. Aluno do oitavo período de Turismo, Felipe Felix, de 23 anos, vai se formar no próximo ano e já descartou a possibilidade de estudar no novo espaço, cujas obras estão paradas. Ele explica que seu curso requer três laboratórios, nunca construídos, e uma bibliografia não disponível na biblioteca da universidade.

- Se o MEC for avaliar meu curso, vai reprovar por falta de requisitos básicos - resume


Fonte: http://oglobo.globo.com/educacao/mat/2009/11/16/estudantes-de-campi-avancados-da-uff-rural-uerj-encontram-unidades-sem-infraestrutura-ate-conteineres-sao-transformados-em-sala-914792164.asp